31 julho 2011

Ele está jogando tênis


Mentiraaaaaa
7 mosquitos enganados!

28 julho 2011

Reveillon 2011, parte 2 - Ano novo de novo



E não é à toa que me chamo (também) Renata.
Que agora moro com uma Renata.
Que se eu vou a um bar a garçonete também é Renata.
Que se estou no ônibus, sempre há uma Renata.
Que até os homens que aparecem são Renatos!

É por que o mundo fala comigo: renasça, Renata!

Então fui lá e fiz. O que aconteceu?
Fiquei feliz.

Então o ano nasceu pra mim de novo. Ou eu renasci pro mundo?
Só sei que aprendi a ver tudo de um modo diferente. E por mais que eu tente, isso não muda, não tem como voltar atrás.

15 julho 2011

Vendo tudo diferente



Depois desses dias de resignação e muita reflexão, passado o susto, as coisas aos poucos começam a voltar a seus lugares.
A tristeza, a dor, a culpa, a saudade e até uma certa raiva das coisas que a gente não entende vão se dissipando para dar lugar a sentimentos e pensamentos melhores.

É uma questão de ponto de vista e uma questão de escolha.
Então eu escolhi ver o mundo de outra forma. Diferente da que via antes.

Escolhi me sentir perdoada.
Escolhi guardar as lembranças boas.
Decidi fazer mudanças!

Trocar o preto por um azul.
Trocar uma cidade por outra.
Trocar o cabelo velho por um look novo.
Transformar a lágrima de dor em uma lágrima de felicidade.
Transformar um momento dolorido em lições pra vida toda.
.
.
.
.
E mais uma vez, agradeço os abraços, palavras e o apoio recebido nos últimos dias.



08 julho 2011

[LUTO]

Hoje, ainda que eu quisesse, mesmo que eu tentasse, não conseguiria fazer uma ilustração.
Na verdade nunca nem pensei em escrever algo do tipo num blog cheio de cor e que se pretende ser pessoal sem ser tão pessoal, mas acabei não resistindo em escrever.
Perdi minha avózinha.
E isso tem muito a ver com um dos meus últimos posts em que falava sobre pessoas. Sobre amar quem te ama, valorizar quem te valoriza. E quem pode fazer melhor isso do que a família da gente?
Há meses não a via. E agora estou com aquele sentimento bobo e inútil que a gente sente de pedir aos céus que volte o tempo por apenas algumas horinhas e a gente possa consertar o erro que fez em não ir ver uma pessoa. Em dizer que a ama, em se despedir mesmo sem saber que aquilo é uma despedida.
Quando ouvia aquele trecho de uma música do Legião Urbana, “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, achava piegas. Achava que nunca sentiria o incômodo de estar nessa posição, de quem não soube administrar o tempo e o perdeu com tantas coisas que no mais das vezes, nem valem tanto a pena.
Eu fui injusta com ela que foi boa comigo tantas vezes. E no meu aniversário desse ano, por telefone contou, como contava todos os anos, nossos momentos juntas nos primeiros anos de minha vida. Contava sempre da bebê gorda, chorona e chameguenta que eu era e que ela pacientemente adorava cuidar e fazer dormir.
Ontem eu senti uma intuição muito forte de querer ir visitá-la. Tentei ligar várias vezes pro meu pai, que eu sabia que estava com ela, mas as ligações caíam na caixa postal.
De noite quando soube que ela faria uma cirurgia, pedi a Deus que não a levasse, pois eu não queria carregar esse arrependimento por não ter ido visitá-la nos últimos meses e principalmente nos últimos dias em que esteve doente.
Atitude tipicamente egoísta. Assim como todas as outras que cercam a minha e a vida de muitas pessoas no mundo do tempo em que vivemos. O egoísmo de ter que construir carreira, de nos fazer abrir a boca tantas vezes e dizer “tô trabalhando muito”, “tô cheia de trabalhos na faculdade”, “não tenho tempo”.
E agora já foi. Agora eu vejo o que de fato é não haver mais tempo.

No dia do culto ecumênico da minha formatura. Ela toda feliz e orgulhosa por mim.



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Gostaria de agradecer as visitas e os comentários do último post, assim que puder, respondo todos. Mas já adiantando, Tiff, San e quem mais quiser, vocês podem sim fazer suas versões da árvore, eu vou adorar ver. 
Beijos

04 julho 2011

Mudança de estação


Não importa que meu corpo enfrente inverno ou verão.
No meu coração já faz primavera...

E não! Não tem nada a ver com paixão!

02 julho 2011

Pessoas, pessoas e eu


Trancada em casa esses dias por minha própria conta, resolvendo as coisas de grandisíssima importância, ainda tirava tempo pra pensar nas pessoas.
Por que também pensava nos próximos dias, semanas, meses...

Então pensava na família.
Pensava nos amigos.
Pensava nos "peguetes", no único Amor, no primeiro namorado, nos trastes que nem mereciam ser citados mas cito por que também fazem parte. (Se a vida fosse feita só de coisas boas, ô...)
Pensava nessas pessoas (amigo do primo da amiga) pra quem somos apresentados e que, se cinco minutos depois me perguntarem, olha, juro que não sei o nome. Não faço por mal, sou desatenta mesmo, só isso.

Às vezes a gente preza tanto uns e quando saem de nossas vidas vão embora sem nem dizer tchau. Outras vezes tem aqueles que a gente chega perto, nem faz nada pra merecer tanta atenção e tanto zelo e mesmo assim ganha tudo isso.
Até fica injusto, mas a vida nunca é justa mesmo. Digam o que disserem eu não mudo minha opinião quanto a isto.

Então me desculpem dizer que depois de tanto pensar, não cheguei a conclusão alguma. Só fiquei pensando.

Ou talvez eu possa dizer que tô indo sem dizer tchau pra muita gente (mas vou dizer hein, juro que não é sem motivo). E também de que estou indo ao encontro de quem, sem nem me conhecer tanto assim, me olhou dentro da alma, já estendeu o tapete vermelho e o escambau pra mim.

Então minha gente, uma vez na vida que seja, vou tentar ser justa.


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