Mês dos balões e bandeirinhas coloridas. Roupas quadriculadas e laços de fita. Bolo de macaxeira e bolo podre. Forró e quadrilha. Tudo isso em arraiá que ninguém me convidou nem com campanha no facebook (ah mentira, um amigo convidou, mas arraiá chic ó, duvidei).
Mês com maior índice de palavrões por mim proferidos cada vez que moleque solta bombinha todo dia, toda noite.
Mês em que minha mãe toma mingau de milho até o encardido dizer chega e mesmo assim ela não para (põe no congelador e ainda dura até agosto se bobear).
Mês do meu aniversário. Eu fico mais velha e estranhamente renovo.
Mês de Santo Antonio, São João e São Pedro. Mas eu parei de incomodar santos. Vejo o Círio de Nazaré todo ano e penso "deixa os santos cuidarem dessa gente que tem problemas de verdade". Namorado pra que né, Tonho?
Mês em que eu ficava feliz por que chegavam as férias e agora tudo o que eu menos quero na minha vida são esses dias vazios: quero emprego (alguém tem um aí sobrando?)
Então que venha julho. Estou querendo ir morar no Rio de Janeiro e não tenho biquíni.
Mas tudo bem. Mês de julho pra mim nunca foi sinônimo de mês de biquíni e agora lá não é verão como aqui, oba!